O modelo de teleatendimento da atenção básica, o TeleAPS, completou um ano em abril de 2025, marcando conquistas significativas: 25 mil atendimentos, atingindo cerca de 15 mil pacientes em 60 municípios paulistas.
Nesse intervalo, o programa expandiu sua atuação, dobrando o número de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) participantes, que saltou de 30 para 60. A taxa de resolutividade alcançou 83%, indicando que a maior parte das necessidades dos pacientes foi atendida remotamente. As informações estão acessíveis ao público por meio do Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde (NIES).
A iniciativa amplia e qualifica o acesso à Atenção Básica de Saúde, além de auxiliar no monitoramento remoto de pacientes crônicos – pessoas com doenças permanentes e sem cura, mas que, com tratamento, vivem melhor.
Ou seja, ao mesmo tempo que acompanha, previne e descobre doenças em seu início, a solução também trabalha para que as pessoas sigam o tratamento e tenham mais saúde.
“A saúde digital é uma aliada estratégica para melhorar a eficiência, a qualidade do atendimento e a gestão de recursos públicos. O TeleAPS é uma das principais frentes de saúde digital hoje em funcionamento na rede pública do estado. O programa como um todo segue investindo na expansão dos serviços e na capacitação dos profissionais da rede, avaliando requisitos de infraestrutura importantes, tais como conectividade, sistemas e plataformas”, ressaltou Cristina Balestrin, coordenadora de Saúde Digital da SES-SP, em entrevista para o portal do Governo do Estado de São Paulo.
Um novo tempo no SUS Paulista: o PDI Saúde Digital
A iniciativa integra um projeto inovador, o PDI Saúde Digital, uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) e o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). É o maior programa de saúde digital da rede pública paulista.
O TeleAPS é um dos modelos assistenciais; há ainda soluções para atenção especializada, terapia intensiva e assistência à saúde prisional. O atendimento remoto no Estado já alcança 143 municípios.
Somam-se à estrutura do PDI Saúde Digital seus alicerces chamados de projetos estruturantes: o Centro Líder de Inovação; Capacitações e Mapeamento de Saúde Digital e Requisitos Tecnológicos.
O Centro Líder de Inovação é uma espécie de painel de controle e centro das decisões. Com 98 estações de teleatendimento e um painel de monitoramento (um dashboard com dados de forma visual e intuitiva), provê recursos fundamentais para tomadas de decisões assertivas. As Capacitações garantem que todos os profissionais das unidades participantes do PDI acompanhem a iniciativa, obtendo o máximo de aproveitamento tanto para seu desenvolvimento profissional quanto para o benefício dos pacientes.
Já o Mapeamento de Saúde Digital e Requisitos Tecnológicos das Unidades de Saúde atua para gerir e levantar informações do sistema de saúde de São Paulo e catalisar um crescimento equitativo.
Confira detalhes do maior programa de saúde digital da rede pública paulista.
